Alimentar-se, enfim, é uma necessidade humana e o ramo sempre sobrevive às diversas crises econômicas e até de combustíveis, que afetam diretamente os preços dos alimentos até chegar nos balcões para a venda.
Não à toa os alimentos serem um dos itens mais importantes da composição dos índices que medem a inflação. Mas será que é um risco investir em um comércio de alimentos?
Certamente não e provavelmente sim. Alguns cuidados são importantes para o sucesso, como em todo segmento, mas em Alimentos alguns fatores são especialmente relevantes.
Você está pensando em abrir um comércio de alimentos? Então vamos falar um pouco a respeito para que tenha sucesso na largada e no dia a dia do seu negócio!
01 – Seus produtos estão no lugar certo?
Não, ainda não estamos tratando de arrumação dos balcões e gôndolas.
O perfil do seu comércio de alimentos está alinhado com a região onde você pretende trabalhar? Este dado é o mais importante pois vai definir toda a relação com os consumidores, não esquecendo que este setor depende mais do relacionamento presencial do que qualquer outro.
Se você pretende abrir um negócio de alimentos congelados e importados, por exemplo, verifique se a região tem o poder aquisitivo adequado. Da mesma forma, se a região tem um poder aquisitivo menor, a aposta deve ser maior nos alimentos frescos e mais simples.
02 – A comunicação visual é fundamental no comércio de alimentos
O logotipo (formato, cores, símbolos), a fachada, os letreiros, todos estes componentes de uma identidade visual precisam ser muito bem definidos para um comércio de alimentos.
Alimentar-se é, acima de tudo, um processo visual, e todos esses recursos precisam convidar o cliente a consumir na sua loja, e para isso precisam conectar-se com ele socialmente.
Sua linguagem visual deve ser tão mais sofisticada quanto maior for o poder aquisitivo da localidade.
03 – Qual o diferencial do seu comércio de alimentos?
Ter uma loja bem localizada, com uma identidade visual adequada, estoque de qualidade e um bom preço são ótimos requisitos para vender bem. Mas existe a tal da concorrência, que teve as mesmas ideias.
O que você pode fazer para diferenciar-se? Estudar a região previamente pode dar boas ideias de coisas que não são feitas pelos concorrentes, ou são feitas e você pode agregar algo.
Por exemplo, é comum as entregas em domicílio? São cobradas? Os concorrentes impõem restrição de entregar em algum lugar? Os entregadores não sobem escadas?
Em um único item, você pode desdobrar as possibilidades e descobrir onde se diferenciar. Mas cuidado: tomando este exemplo, entregar sem cobrar exige um preço de venda que pague por isso e deixe lucro. Faça muitas contas. Do contrário, a próxima dica por ajudar.
04 – Como seu negócio vai se engajar socialmente?
Pode ser a doação de alimentos em bom estado, ou distribuir dicas de consumo e conservação. Pode ser um atendimento realmente interessado e que impressione os clientes. Participar de todas as campanhas sociais da região, doando alimentos ou fazendo a propaganda.
Enfim, o engajamento social é uma necessidade em tempos tão difíceis na rotina das pessoas, e cria uma conexão que vai além de um preço menor ou um frete grátis. E faz o bem!
05 – Atenção com estoques e utensílios
Por natureza, os estoques de um comércio de alimentos precisam de uma atenção maior que qualquer outro negócio. Como falamos antes, alimentação é algo essencialmente visual e qualquer deslize no acondicionamento e na renovação pode colocar todo o trabalho de imagem a perder.
Além disto, é fundamental que o comércio trabalhe com os utensílios básicos e nunca deixe faltar. Nenhum cliente gosta de escolher seus produtos e descobrir que tem dificuldades de carregar ou pagar.
Um dos itens que você vai precisar é a bobina plástica à mão para embalar as mercadorias, além de outros. A comodidade é essencial em um comércio de alimentos.